(redigido no dia 23/11/2011, às 13h:40m)
Neste exato momento estamos dentro do avião de volta para o nosso querido país e doce lar. Para variar, ao som do nosso grande David Phelps :D. Imaginei que esse pudesse ser o momento ideal, com tempo de sobra, para eu relembrar e relatar aos amigos sobre a experiência do tão esperado dia 20 de novembro de 2011. Para quem não sabe, o grande Concerto de Natal que houve em Nova Iorque com David Phelps.
Sei que muitos de vocês estavam acompanhando a página do Facebook e o blog em busca de notícias durante todos esses dias. Nós tivemos dificuldades para postar. Foi inviável ter o iPad em nossos passeios, e como queríamos desfrutar de cada minuto das férias não nos sobrava tempo nem para usar o Wi-Fi nos hotéis. Chegávamos tarde todos os dias e exaustos querendo apenas um banho e repouso. Mas creio que esse relato valerá toda essa longa espera.
Os primeiros dias da viagem, antes do concerto, foram muito corridos. Na verdade, não houve tempo para ansiedade. Tudo foi novidade, principalmente para mim, por ter sido minha primeira viagem internacional. Tentei absorver o máximo de tudo à minha volta. O primeiro dia em Miami e os outros três em Orlando voaram como eu já esperava. Chegamos em Nova Iorque no sábado pela manhã. Tivemos um dia fantástico e desfrutamos de passeios maravilhosos.
(Parte I) - Encontro com os Phelps Fans
Programamos o passeio do domingo (dia do concerto) para terminar às 14h, já que às 17h:30m havíamos marcado o jantar com as meninas. Para quem não sabe quem elas são: eu as conheci no fórum oficial do site de David há 7 meses. Pouco tempo comparado a uma vida inteira mas suficiente para criarmos eternos laços de amizade. Elas são pessoas adoráveis e eu nutro um grande carinho por todas elas. São essas mesmas amigas que não medem esforços para nos ajudar na alimentação do blog. Claro que há muitas outras que eu ainda espero conhecer e que não tiveram a oportunidade de estar neste evento. Confesso que na hora de me aprontar para aquele grande momento, deu um frio na barriga e eu já sentia saudade das horas que, sequer, ainda havia desfrutado. Minha vontade era que cada minuto durasse 1 hora.
Tudo correu perfeitamente antes do encontro no restaurante com exceção do nosso atraso de 30 minutos. Confesso que foi culpa minha…kkkk. Eu queria estar impecável e bem apresentável às minhas amigas. Não apenas eu estava ansiosa, mas elas demonstravam o mesmo sentimento em relação a nós.
Eu não me lembro bem, mas acho que fomos os últimos a chegar no restaurante. Fomos recebidos calorosamente por todas com abraços demorados e doces palavras de saudação. Eu tinha a sensação de estar reencontrando velhas amigas. Era como se já nos conhecêssemos há anos, tamanha, a intimidade. Eu fui capaz de reconhecer e dizer o nome de quase todas. Eu e Patrick buscamos retribuir todo o afeto à altura.
Da esquerda para a direita: Lora e Gretchen
Da esquerda para a direita: Ruth e Lora
Da esquerda para a direita: Fran e Arleen
Da esquerda para a direita: Barb, Kristy e eu
com Kristy Jones
com Gretchen
com Patty
Eu entre Fran e Arleen
com a Patty
outra com a Patty
Com Marsha Ferrick
Eu e Patrick
Eu entre Ruth e Lora
Ruth, Lora e Gretchen
Marsha F. abraçando Patty
Nós levamos lembrancinhas de Natal para distribuir. Gretchen havia me enviado a lista com os nomes antecipadamente. Fizemos um cartão personalizado e embrulhamos (dentro de saquinhos) latinhas com pequenas balinhas e um pequeno pregador com temas de Natal. Na tampa da latinha mandamos confeccionar a foto de David da capa do álbum "One Wintry Night". Ficou uma graça e o pequeno presente agradou a todas. Nós, também, ganhamos uma lembrancinha da Estátua da Liberdade (feita artesanalmente) e deliciosas guloseimas. O prato que pedimos estava excelente e para não desagradar nem aos amantes de Coca, nem aos amantes de Pepsi (guerra dura nos EUA), resolvi pedir um suco de laranja...kkkk.
Lembrancinha que levamos para as Phelps Fans
Lembrancinha que ganhamos de Lora
Conversamos bastante. Patrick foi o intérprete "full time"….kkkkkkk. Ficamos por lá cerca de 1h30m. Eu não tirei muitas fotos pois como já havíamos usado a máquina no passeio pela manhã e não tivemos tanto tempo para recarregá-la, eu queria reservar bateria para fotos após o concerto se tivéssemos oportunidade de estar com David.
Queríamos chegar com folga no concerto, por isso, saímos do restaurante cerca de 30 minutos antes do horário previsto para o início do espetáculo. Fomos todas juntas, a pé. Estava frio mas a temperatura naquele dia estava bastante agradável (nada congelante). O Carnegie Hall (CH) é bem pertinho do restaurante. Chegamos em menos de 10 minutos. As meninas são muito divertidas e engraçadas. Rimos em boa parte do tempo.
A frente do CH estava lotada. Quando entramos na fila daí me caiu a ficha de onde eu realmente estava. Parecia um sonho…David estava em algum lugar, por ali, a poucos metros de nós, e logo poderíamos ouvir ao vivo sua GRANDE VOZ.
Em frente ao Carnegie Hall
Junto ao cartaz de divulgação
Recebemos um livreto com a programação completa antes de entrarmos no hall. Foi aí que nos demos conta de que David cantaria mais músicas do que esperávamos. Aquilo encheu os nossos corações de alegria!
Eu e Patrick ficamos chocados com o ambiente. Tudo muito lindo, cada detalhe da decoração, desde o tecido dos assentos até os detalhes trabalhados nas paredes, colunas e teto…tudo feito com muita perfeição. Conhecemos ali outras amigas do fórum que não haviam estado no restaurante. Todas muito carinhosas. Muitas vinham ao nosso encontro para se identificar, já sabendo quem nós éramos. Nossos assentos ficavam na segunda fileira, na área central. Todas nós estávamos sentadas perto umas das outras ocupando as duas primeiras fileiras. O palco ficou um pouco alto para enxergar todo o coral, mas perfeito para ver David de perto.
Livreto da Programação
Eu e Patrick ficamos chocados com o ambiente. Tudo muito lindo, cada detalhe da decoração, desde o tecido dos assentos até os detalhes trabalhados nas paredes, colunas e teto…tudo feito com muita perfeição. Conhecemos ali outras amigas do fórum que não haviam estado no restaurante. Todas muito carinhosas. Muitas vinham ao nosso encontro para se identificar, já sabendo quem nós éramos. Nossos assentos ficavam na segunda fileira, na área central. Todas nós estávamos sentadas perto umas das outras ocupando as duas primeiras fileiras. O palco ficou um pouco alto para enxergar todo o coral, mas perfeito para ver David de perto.
O empresário de David estava no fundo do hall, junto aos técnicos da mesa de som. Parecia ajustar os últimos detalhes. Gretchen, uma amiga, nos levou até ele. Ele nos saudou muito educado e atenciosamente. Decidimos, então, separar um momento após o evento para conversarmos com calma visto que o concerto estava a 5 minutos de começar.
O coral estava sentado no palco e disposto de forma organizada de acordo com as vozes. A cor do figurino dos coristas era preto. Roupas lindíssimas! As mulheres muito alinhadas e cada um a estampar no rosto um lindo sorriso. O coral também parecia ansiar pela abertura. Fiquei surpresa e muito feliz ao ver Jack (produtor musical da banda de David) entrar e tomar o seu lugar à esquerda do palco junto ao teclado. Jack parecia conhecer o rosto de todas as meninas e trocava piscadas de olhos respondendo à saudação de cada uma delas.
Em poucos instantes, um dos maestros fez o pronunciamento apresentando o coral e, então, chamou o nosso GRANDE ARTISTA para abrir aquela maravilhosa noite. Eu me lembro bem do tom de voz alto e vibrante do maestro a chamar: "Mr. DAVID PHELPS!"
Jack Daniel ao teclado - foto tirada por Gretchen Pommerening
Em poucos instantes, um dos maestros fez o pronunciamento apresentando o coral e, então, chamou o nosso GRANDE ARTISTA para abrir aquela maravilhosa noite. Eu me lembro bem do tom de voz alto e vibrante do maestro a chamar: "Mr. DAVID PHELPS!"
(Parte II) - O Concerto
Uaaaauuuu! David entrou com um largo sorriso saudando a todos e arrebatou aplausos e vibrações. Estava vestido num terno e colete pretos com uma camisa no tom lilás trabalhada no peito. Tão gracioso e simpático como sempre!
Abriu o concerto lindamente com "Hark the Herald". Foi uma escolha perfeita. Uma música alegre e envolvente que prendeu a atenção de toda a platéia. A letra da música fala do clima de júbilo dos anjos glorificando o bebê Jesus. O coral fazendo o fundo da música deu um efeito mágico aos arranjos. Eu não conseguia desviar a minha atenção para mais nada além da presença de David no palco. Suas mãos articuladas e seus pés marcando o compasso a poucos metros de nós…que privilégio!
A segunda música foi a clássica "Joy, Joy". Esta fazia parte da minha lista de preferidas a serem ouvidas por lá. David parecia ter atendido ao meu pedido. Cada um de seus gestos e expressões faciais traziam vida às frases da música que discursa o trama celestial e a decisão do Pai em enviar Jesus à terra para salvar a humanidade. O crescer da estrofe produzia em quem a ouvia o desejo de que a canção não tivesse fim. O agudo de David no fim da estrofe prenunciava o fantástico refrão que estava por vir. Seu agudo foi firme e limpo. Nota extasiante para os ouvidos mais exigentes! David levou o público a cantar vibrantemente com ele o coro e finalizou com mais um de seus impecáveis agudos.
Observação: as fotos e o vídeo do Carnegie Hall publicados anteriormente nesse espaço foram retirados pela autora. Embora cremos que David nunca se oporia ao registro de sua imagem e voz, os arquivos foram retirados em respeito ao regulamento do Carnegie Hall.
David saiu do palco e o coral, então, cantou uma sequência de oito músicas, intercaladas por três maestros diferentes. Eles cantaram sentados durante todo o tempo, com exceção da última música da noite. Não dava para compreender como conseguiam obter aquela performance sem explorar todo o potencial respiratório que a posição em pé proporciona. Fiquei embasbacada! O soprano e o sopraníssimo exibiam altíssimas notas sem parecer fazer qualquer esforço. Algumas das músicas foram soladas pela cantora Rebecca Peck - também, convidada para estrelar a noite. Eu imaginava que o talento de David fosse ofuscar a cantora, mas confesso que nunca ouvi ao vivo uma voz "soul" tão fascinante. Patrick tinha ao meu lado o queixo caído e nós não parávamos de nos entreolhar a cada extravagância de suas notas com melismas e vibratos. Ela interpretou "Mary, Did You Know?" de Mark Lowri de forma jamais ouvida (na minha opinião) em todos os concertos Gaither. Voz de altíssimo nível!
David retornou, então, com a deliciosa "O Holy Night!" Música tão suave e doce aos ouvidos. Ele já estava com a voz bem mais aquecida e aquilo pareceu deixar sua voz ainda melhor (se é que isso possa ser possível…kkk). David parecia nos conduzir através de nuvens a cada sussurro em notas gostosas de serem ouvidas. Essa música realmente reproduz em nossos corações o encantamento da noite do nascimento do Salvador. Eu pude imaginar o bebê Jesus sendo adorado naquela noite cheia de emoção. Observar e sentir a empolgação dos fãs no momento em que David atingiu o ápice da canção foi um momento único. Patrick quase não acreditou ao ouvir David sustentar por tanto tempo uma nota em determinado momento da canção. Eu ainda me lembro das expressões faciais de encanto das pessoas ao meu redor. O público não se conteve e aplaudiu David calorosamente em pé. Ele agradeceu o calor da platéia com toda a sua modéstia e simplicidade.
Antes do intervalo, David ainda cantou "The Singer" e voltou a trazer um clima empolgante e alegre a todos. Quando alguém possa imaginar que não há mais nada de novo a se ouvir dele, David surpreende o público com arranjos e lindos melismas perfeitamente improvisados como só ele sabe fazer. O coral fez uma grande participação nessa música e encheu o refrão por trás de seus agudos. Eu fico imaginando como deve ser um concerto dele com todos os instrumentistas ao vivo, se apenas com um play-back, um teclado e um coral ele é capaz de ter uma performance impecável e fazer uma apresentação incrível.
David reabriu a apresentação e deu continuidade com a música "Tonight". Eu, particularmente, amo essa música e a maneira como ele a canta. A letra fala de Jesus como luz a iluminar a nossa vida e a iluminar a noite. Sim! Realmente, Deus estava lá iluminando a nossa bela noite através de seu instrumento. Como de costume, a introdução da música já cativa palmas compassadas dos ouvintes e é impossível deixar de marcar o ritmo com o corpo, mesmo que discretamente. Ele, realmente, não podia deixar essa música de fora! O coral cantou lindamente no lugar costumeiro do back-vocal de sua banda.
"One Wintry Night" veio em seguida para fechar a minha lista de preferências naquela noite! É a mais bela música de Natal de David (na minha opinião). Parece não haver mensagem que se encaixe tão perfeitamente a essa melodia como sua letra. David fez sustentções magnificas! Perfect song!
David mais uma vez se retirou do palco e deu lugar ao coral para mais 4 canções. Uma das músicas: "This Little Child" contou com o arranjo do próprio David interpretada por Scott Wesley - dono de uma bela voz tenor.
David retornou e me surpreendeu. Ouvir as primeiras notas da introdução de "End of the Beginning" me deixou realmente surpresa. Esta era uma música que eu não esperava no repertório. Ela é uma FAVORITA que não costuma faltar nos seus concertos individuais, mas jamais imaginei que ele pudesse cantá-la num concerto de Natal. Eu adorei a oportunidade de Patrick poder ouvi-la ao vivo, já que ele não costuma ouvir muito os álbuns de Natal e por ela ser, também, uma de suas músicas preferidas. Eu a considerei como o BRINDE DA NOITE!
David saiu do palco dando a impressão de que não voltaria mais, até que o coral finalizou o concerto da noite com um Medley que incluiu as canções "Worthy Is the Lamb" e o coro de "Hallelujah" que teve David como solista. Ele fechou a noite com chave de ouro ao soltar um agudo final que foi capaz de cortar a respiração de toda a platéia. Eu deveria ter cronometrado o tempo em que o público se manteve em pé aplaudindo todo aquele LINDÍSSIMO e EXTASIANTE espetáculo! O coral também se colocou em pé com David. Definitivamente…foi uma experiência que eu amei viver!
Parte III - Pós Concerto
Após a última música, David e Jack se retiraram do palco, ficando apenas o coral para fotos e interação com o público. Então, foi o momento de trocarmos olhares de encantamento e saciedade pela oportunidade de ouvir grandes vozes e a VOZ PREFERIDA DA NOITE...kkkk
Nossa preocupação e desejo era não sair de lá sem reencontrar o contato chave de David. Mas, a tensão não durou 5 minutos. Quando ainda estávamos a nos despedir dos Phelps Phans e preocupados em vencer a multidão de pessoas que se dirigiam à porta principal, o empresário de David estava a descer as fileiras à nossa procura, fato que nos surpreendeu e nos aliviou profundamente. Finalmente, pudemos nos encontrar e expressarmos o desejo de trazer David ao Brasil. Conversamos bastante e obtivemos informações cruciais. Ele nos abriu caminho e se colocou à disposição para darmos prosseguimento às negociações sobre uma turnê no Brasil.
Falamos do blog e ele ficou surpreso. Se ofereceu para enviar materiais que ajudem a alimentar nossa página. Ficamos tão felizes por essa chance e conquista em tão pouco tempo. O blog ainda não completou 1 ano e temos visto através das estatísticas o quanto ele tem sido acessado e acompanhado. Agora, então, não só nós estaremos de olho nele, mas pessoas importantes ligadas a David.
Com o empresário de David
INFELIZMENTE, não foi possível ter um tempo com David após o concerto! Steve nos disse que David concederia uma entrevista após a apresentação (de âmbito interno), e explicou, ainda, que quando há no Carnegie Hall presença de pessoas populares, o contato com o público só é possível com o suporte de segurança do próprio local e esse suporte não havia sido incluído no contrato. Ele enfatizou que o Carnegie Hall é muito exigente em relação a isso e não admite modificações improvisadas.
Saímos de lá completamente satisfeitos. Mais importante do que ver David de perto e tirar uma foto ao seu lado foi ter conquistado a confiança de uma pessoa chave ligada à sua carreira profissional. O tempo e o trabalho dedicado nos dará a oportunidade de desfrutarmos da presença de David por mais tempo e bem próximo a nós…em nosso país…se Deus assim nos permitir.
Só faltou um lindo autógrafo de David à esquerda do cartão.
Tenho certeza de que um dia ainda ele será autografado!
Voltamos para o hotel extasiados, andando a pé pelas ruas de Nova Iorque, cantarolando suas canções e anestesiados por tudo o que vimos e ouvimos naquela noite, naquele lugar. DIA INCRÍVEL QUE FICOU MEMORIZADA EM MINHA MENTE E CORAÇÃO. O meu desejo é que cada um de vocês tenha uma oportunidade como essa. Faremos o que estiver ao nosso alcance para trazer David novamente ao nosso lindo BRASIL. Espero que curtam essa nossa grande história!
SOON. ;)