Como as palavras RESUMO, SUSCINTO e GERAL passam distantes do meu dicionário, tive de dividir o relato em partes a fim de compartilhar com vocês tudo o que vivemos nos 4 dias num sonho chamado: BARN BASH.
Espero que curtam o relato e não tenham pressa em lê-lo. Ele não está completo. Enquanto você está lendo isto, eu estou empenhada escrevendo as 2 outras partes. Dica de aproveitamento: não comam os parágrafos. Saibam degustar vagarosamente cada linha se quiserem sentir como se tivessem lá conosco.
Hoje
faz, exatamente, uma semana que estivemos no Barn Bash. Parece ter sido um sonho!
Dia 30/08/2012 - Nossa aventura começou na quinta-feira. O trecho percorrido foi Brasil-Miami e Miami-Nashville. Nashville é a capital do Tennessee (estado que fica ao sudeste dos EUA).
Mapa dos EUA - estado do Tennessee destacado em vermelho |
Fomos eu, meu marido (Patrick) e Zane – grande amiga e colaboradora deste blog. Partimos pela manhã. Eu e Patrick saímos de Brasília e Zane, de São Paulo.
Bilhete trecho Brasília-Miami |
Bilhete trecho Miami-Nashville |
Após, aproximadamente, 8 horas de viagem nos encontramos no Aeroporto
Internacional de Miami. A viagem foi tranquila e cheia de expectativas sobre o que estava por vir. Chegamos em Miami no fim da tarde com um fuso horário de 1 hora de diferença para menos em relação ao Brasil. O vôo para Nashville partiu às 21:00h. Dessa forma, tivemos tempo de sobra para um lanche e muita conversa. Patrick e Zane ainda não se conheciam. Foi um encontro bem alegre e divertido com muito papo para ser colocado em dia.
Aeroporto Internacional de Miami |
Aeroporto Internacional de Miami |
Aeroporto Internacional de Miami |
Aeroporto Internacional de Miami - aguardando vôo pra Nashville |
De Miami para Nashville havíamos reservado o mesmo vôo e Zane pôde se sentar a nossa frente. Fomos em clima de festa!
Hora do embarque |
Cheios de expectativa... |
Nashville é considerada a capital mundial da música country. A cidade respira esse estilo musical. Suas atrações mais famosas estão todas ligadas à música. A cidade nos encantou a começar pelo seu charmoso e aconchegante aeroporto com chão encarpetado e propagandas incontáveis de eventos musicais. Difícil era encontrar uma loja no aeroporto que não expusesse à venda algum tipo de artigo country.
Loja no aeroporto com artigos e lembranças da cidade |
Chegamos à cidade depois das 22:00h, um tanto quanto cansados depois de quase um dia inteiro confinados em aviões, mas ainda com energia para estarmos atentos a tudo o que víamos ao nosso redor. Dirigimo-nos à locadora de automóveis, dentro do próprio aeroporto, para a retirada do carro. Afinal de contas, ele nos seria extremamente útil nos passeios diurnos e para nos levar ao evento em Culleoka (cerca de 1 hora de distância) - pequena comunidade onde mora a Família Phelps.
Escolhemos um hotel simples: afinal, ele só seria usado para o momento do sono e arrumação. O hotel ficou numa localização estratégica. Não era no centro de Nashville. Ficava próximo à uma rodovia principal e isso seria importante, já que precisaríamos nos deslocar até Culleoka nos próximos 3 dias. Chegamos nele com facilidade, graças ao GPS. Fizemos check-in e gastamos o restante das energias num Walmart bem próximo a fim de abastecermos o frigobar com água e uns lanchinhos indispensáveis. Enfim, o merecido descanso. Precisávamos estar zerados no outro dia para a jornada que nos aguardava.
Red Roof Hotel |
31/08 (Sexta-feira) - Às 06h eu já estava em pé e não precisei de despertador. Milagre? Não, não...kkkk... Digamos que, ansiedade. Não foi difícil os dois despertarem depois de mim. Tomamos um delicioso café da manhã e... pés nas ruas.
O tempo estava nublado, mas acreditem: quente e muito abafado. Acho que a temperatura média ficou por volta de uns 32 graus Celsius durante todos os dias. Bem, pelo menos o mormaço impediu que o sol nos castigasse.
Aproveitamos o primeiro dia já para as compras. Havíamos levado uma lista, claro! O primeiro destino, que deveria ser a Toys R Us - uma mega loja de brinquedos, foi um bairro residencial ao longo de uma pista bem limpa e arborizada. Parcela de culpa do GPS e outra, da co-piloto, aqui...kkkkk. Mas valeu o passeio não intencional de 40 minutos. Pudemos observar a enorme quantidade de igrejas protestantes que há por lá entre os casarões sossegados, livres de muros e grandes cercas.
Até que pudéssemos confirmar o endereço correto da loja, não perdemos mais tempo e fomos visitar uma grande outlet da cidade - a Opry Mills, que possui quase 200 lojas com diversas marcas consagradas como Polo, Tommy Hilfiger, Nike Factory, Gap, Victoria Secrets, Bed Bath & Beyond, etc.
O dia se tornou curto para usufruirmos de toda aquela variedade. Almoçamos por lá, mesmo, continuamos à tarde com as compras e quando olhamos a hora, o tempo já estava bem apertado. Voltamos às pressas para o hotel a fim de nos arrumarmos para o encontro com os amigos Phelps Fans em Culleoka.
Encontro e jantar com os Phelps Fans:
Os Phelps Fans, assim chamados, são amigos que frequentam o fórum do site oficial de David Phelps (mais conhecido como "board"). Há pouco mais de 1 ano, fizemos muitas amizades por lá que se estenderam aos nossos contatos no Facebook e e-mails pessoais. Tivemos o privilégio de conhecer alguns desses amigos no Concerto de Natal que teve a participação de David, em novembro do ano passado, em New York, no Carnegie Hall.
Esse encontro na sexta entre amigos já virou tradição para os fãs que vão ao Barn Bash. No ano passado, a amiga brasileira Luize esteve por lá e nos contou o quanto é agradável passar horas ao lado deles.
O lugar escolhido para o encontro não é um restaurante qualquer. É o Campbell Station Restaurant. O local é bem conhecido, frequentado e recomendado pela família Phelps. David é um cliente assíduo e tamanha intimidade e preferência pelo lugar fica claro no DVD Legacy of Love, quando David, dentro do restaurante, em conversa com conhecidos da comunidade, fala sobre um homem chamado Ed - um exemplo de pessoa com espírito cristão que o inspirou a escrever a canção "Legacy of Love".
O encontro foi marcado para as 17h (sem horário para terminar...kkkk). Chegamos um pouco mais tarde por causa das compras e um considerável congestionamento na estrada que não esperávamos.
Mas o momento valeu a espera. Fomos muito, muito bem recepcionados. Alguns rostos conhecidos, mas a maioria, de amigos e amigas que eu ainda ansiava conhecer pessoalmente. Cada abraço, palavra e gesto davam a impressão de estarmos reencontrando velhos amigos. O amor, companheirismo, e cumplicidade entre eles e a admiração pelo trabalho e ministério de David é o grande motivador que faz a união do grupo. União que não se limita apenas ao fórum ou a comentários de Internet, mas é capaz de mover e comover o coração de quem deles se aproxima. Nada de cumprimento formal de mãos. Ouvimos que a partir de então, éramos parte da família, e o abraço era a principal forma de expressar essa intimidade. Tiramos muitas fotos, conseguimos conversar um pouco (na medida do possível), tendo Patrick como intérprete na maior parte do tempo e pudemos experimentar o famoso menu "culleokano"...kkkkk
Com Angela Kelly |
Essa foto é muito especial para mim. Esta é Angela Kelly. Ela mora no Canadá e ficamos muito amigas nesse último 1 ano. Angela, para mim, é uma irmã e exemplo de simpatia. Confesso que ela era uma das pessoas que eu mais ansiava por conhecer pessoalmente. Nosso abraço foi longo e caloroso!
Com Angela Kelly ao centro e Lee à direita |
A de vermelho é Lee. Famosa no fórum por seus relatos inspiradores sobre os concertos de David. Se existe uma pessoa que é capaz de te transportar para qualquer concerto do qual David participe, sem que você esteja em carne e osso no evento, essa pessoa é ela. Lee escreve apaixonadamente e é impressionante como ela enriquece o cenário, as pessoas e os fatos com os detalhes mais reais possíveis. Nesse encontro, além de ter o privilégio de conhecê-la, eu descobri um outro lado de Lee. Eu não imaginava que ela fosse "expert" em arrancar gargalhadas alheias com seu jeito cômico, divertido e solto. Foi uma graça vê-la se esforçando para aprender a pronunciar "Eu te amo" em nossa língua. Que aluna aplicada! Tão esforçada e capaz que Patrick adiantou a lição para o avançado com a palavra "papibaquígrafo". E ela não nos desapontou. Enquanto não aprendeu a pronunciar a palavra, não se cansou de repeti-la. Morremos juntas de tanto rir quando ao perguntar o que significava a palavra, Patrick respondeu que não sabia...kkkkkkk. Depois dessa valeu a pena consultar um dicionário online e descobrir que esse palavrão é nada mais, nada menos que um tipo de marcador que indica a pressão de óleo no painel dos aviões (encontro Phelps Fans também é cultura)...kkkkkk.
Eu, Zane e Patrick |
Com Gail - um doce de pessoa |
Gail com Zane mostrando a lembrancinha que ganhou |
Zane e Lena - outra amiga muito especial |
Ao lado de Holly Faries |
Zane distribuindo as lembrancinhas para as meninas |
Zane e Judy Joye - amiga muito amada por nós. |
Com Judy exibindo a florzinha que levei de lembrança (Foto de Judy) |
Teto decorado com notas de dólares e outras deixadas por clientes que estiveram no local. |
Da esquerda para a direita: Rose Sears, Patrick, Angela Kelly, Holly Faries e Carlene Landers (proprietária do restaurante). Abaixo, Zane e eu. |
Rafaella e Matheus (nossas preciosidades) ganharam presentes da tia Judy. |
Com Carlene Landers - proprietária do restaurante Campbell Sation |
Carlene - dona do restaurante - é especial. O tipo de pessoa que quer fazer você se sentir como da família e como que estando em sua própria casa. Foi impressionante vê-la se movimentar pelo restaurante sem parar um só minuto, preocupada como boa dona da casa, se as pessoas estavam sendo bem atendidas e servidas e como pessoa - ao querer dar toda a atenção do mundo a todos que a chamavam para um bate-papo ou uma pose para fotos. Amei conhecê-la!
Nesse balcão à esquerda, Carlene exibe no restaurante dois porta-retratos de destaque:
Vocês podem reconhecer alguém famoso entre essas "ladies"?
Nesse, algumas Phelps Fans. Damos destaque (à direita), à Luize e Raquel - amigas brasileiras que estiveram no Barn bash 2011. Carlene exibe essa foto com grande carinho. Nossa marca puramente brasileira está lá, registrada.
Carlene pediu para tirar uma foto conosco e pediu a Angela que providenciasse a revelação para expor em breve o terceiro porta-retrato da bancada. Quem for ao próximo Barn Bash, por favor, confirmem o fato para a gente, ok?
Eu disse a Carlene que não deixasse de mostrar nosso porta-retrato a David, na próxima vez em que ele aparecesse por lá. Ela prometeu... Não pude conter a curiosidade e perguntei se ele sempre aparece para comer alguma coisa. Ela prontamente respondeu: "Ele almoçou aqui, ontem!" Simples, assim...kkkkkk
Como se não bastasse tanta simpatia, Carlene nos deu de presente blusas com a imagem do restaurante para trazermos para o Brasil como lembrança. Não resistimos e as vestimos, literalmente. No novo figurino, exibindo a Rafaella, Zane e Carlene ficaram com inveja e não sobraram panos para encherem as barrigas artificiais...kkkkk
Zane exibindo um sorriso de felicidade com a blusa presenteada por Carlene |
Foto compartilhada por Angela Kelly |
Foto compartilhada por Angela Kelly |
Foto compartilhada por Angela Kelly |
Foto compartilhada por Angela Kelly |
A vontade era que aquelas horas durassem dias. Ficamos no restaurante até que quase todos os Phelps Fans fossem embora. Voltamos para o hotel encantados com toda aquela receptividade e confraternização. Mas o melhor ainda estava por vir.
Deixo aqui meus agradecimentos de coração a cada Phelps Fan que iluminou aquela nossa noite e nos recepcionou com tanta afetividade. Amamos estar com vocês e esperamos não ter sido a última vez.
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